quarta-feira, novembro 13, 2019

Parque Nacional da Peneda Gerês Da Portela do Homem aos Carris


Portela do Homem até às Minas dos Carris

Já não caminhava pelo Vale do Homem acerca de 20 anos.
Vai daí e toca a pedir a devida autorização ao Parque Nacional da Peneda Gerês, autorização que é concedida pelo ICNF. Não descuidar este pedido, uma vez que todo o trilho é numa Zona de Proteção Total, existe esta obrigatoriedade nas zonas de proteção total, ter uma autorização para poder percorrer estas zonas.




Este vale é lindíssimo

Esta caminhada estava agendada para dia 13 de Outubro mas devido ao mau tempo, tivemos de adiar para o dia 10 de Novembro.
A subida começou cedo, cerca das sete da matina, de forma a chegarmos cedo às minas dos Carris, e aproveitar o bom tempo que não iria durar muito, uma vez que as previsões meteorológicas não eram as melhores.
Mas o dia começou com uma luz espetacular.




Junto à estrada no estacionamento dos carros
 

Subindo pelo trilho


continuando a subir com cascata no horizonte

Este trilho é considerado de dificuldade elevada, devido à sua extensão e principalmente à irregularidade do piso, em toda a sua extensão.










A subida em relação ao desnível faz-se bem, só o piso como é irregular custa mais um pouco, mas para quem já está habituado até se faz bem

Agua não faltou durante todo o percurso

Magnifica Paisagem

Uma pequena paragem para comer qualquer coisa, que o corpo precisa

Durante a subida o rio acompanha-nos durante quase todo o percurso

Aqui as árvores morrem de pé

 

 A primeira neve deste ano
Quando já estava-mos perto do cimo nas minas dos carris, eis que fomos brindados com alguma neve.

Chegamos às minas dos Carris


Aqui no cimo o tempo estava muito enublado, levantou um vento forte e ficou muito frio, de seguida começou a nevar

As velhas ruínas das antigas minas dos Carris

 

Com vista para a represa dos Carris



Da janela do meu quarto...
Foto de Grupo prontos para descer


 Comemos alguma coisa rápida e começamos a descer, já que o vento e o frio começavam a ficar insuportáveis, a neve essa continuava a cair, e a neblina cada vez era mais densa.



Um pouco mais abaixo a acalmia voltava

O Outono tem umas cores muito bonitas, nesta época do ano tudo muda de tons.

Esta vegetação é única



Medronheiros










E assim chegamos ao fim da nossa caminhada, perto das 14 horas.
Nunca antes tinha subido e descido aos Carris em tão pouco tempo.
Um dia bem passado com boa companhia, e a meteorologia foi nossa amiga.
Tivemos ainda muito tempo para de volta a casa parar na Montalegrense para lanchar como já é habitual quando passamos por estas bandas.


A respetiva foto de grupo no fim da caminhada e prontos a regressar




Fotos cedidas gentilmente por Valdemar, Seca e Liliana





Aqui fica o vídeo 








terça-feira, outubro 01, 2019

Ponte do Diabo

Ponte da Misarela ou Ponte do Diabo

 
A Ponte da Mizarela (ponte do diabo) localiza-se sobre o rio Rabagão, a cerca de um quilómetro da sua foz no rio Cávado, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, em Portugal. Liga as freguesias de Ruivães à de Ferral, no concelho de Montalegre. Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.
Foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século XIX.

Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993.


A lenda da ponte da Mizarela:

Reza sobre ela, a seguinte lenda:
"Diz-se que um padre, querendo fazer uma pirraça ao Diabo, se disfarçou em salteador perseguido pelas justiças de Montalegre, e foi certo dia, à meia-noite, àquele lugar para passar o rio. Como o não pudesse passar, por meio de esconjuros, invocou o auxílio do Inimigo. Ouve-se um rumor subterrâneo e eis que aparece, afável e chamejante, o anjo rebelde:

- "Que queres de mim?" - perguntou ele.

- "Passa-me para o outro lado e dar-te-ei a minha alma."

Santanás, que antegozava já a perdição do sacerdote, estendeu-lhe um pedaço de pergaminho garatujado e uma pena molhada em saliva negra, dizendo:

- "Assina!".

O padre assinou. O Demo fez um gesto cabalístico e uma ponte saiu do seio horrendo das trevas.

O clérigo passa e, enquanto o diabo esfrega um olho, saca da caldeirinha da água benta, que escondera debaixo da capa de burel, e asparge com ela a infernal alvenaria, fazendo o sinal da cruz e pronunciando bem vincadas as palavras do exorcismo.

Santanás, logrado, deu um berro bestial e desapareceu num boqueirão aberto na rocha, por onde sairam línguas de fogo, estrondos vulcânicos e fumos pestilenciais. O vulgo das redondezas, na sua ignorância e ingenuidade, e não sabemos a origem, aproveita-se da ponte para ali exercer um rito singular.

Quando uma mulher, decorridos que sejam dezoito meses após o seu enlace matrimonial, não houver concebido, ou, quando pejada, se prevê um parto difícil ou perigoso, não tem mais que ir à Mizarela, à noite, para obter um feliz sucesso. Ali, com o marido e outros familiares, espera que passe o primeiro viandante. Este é então convidado para proceder à cerimónia, a qual consiste no baptismo in ventris do novo ou futuro ser. Para isso, o caminhante colhe, por meio de uma comprida corda com um vaso adaptado a uma das extremidades, um pouco de água do rio e com a mão em concha deita-a no ventre da paciente por um pequeno rasgão aberto no vestuário para este efeito, acompanhando a oração com a seguinte ladaínha:

Eu te baptizo
criatura de Deus,
Pelo poder de Deus,
e da Virgem Maria.
Se for rapaz, será ‘Gervás’;
se for rapariga, será Senhorinha.
Pelo poder de Deus e da Virgem Maria,
um Padre-Nosso e uma Avé-Maria. "

O barulhar iracundo da cachoeira no abismo imprime a estas cenas um cunho de tétrica magia. Segue-se depois uma lauta ceia, assistindo, geralmente, o improvisado padrinho. E o êxito é completo: um neófito virá alegrar a família. Claro que se na primeira noite não passar o viandante desejado, a viagem à Mizarela repetir-se-á até o cerimonial se realizar nas condições devidas.

De um dos lados ergue-se um enorme rochedo que o povo denominou "Púlpito do Diabo", por crer que o Demo vai ali pregar à meia-noite, quando as bruxas das redondezas se reunem em magno concílio…
- Mário Moutinho e A. Sousa e Silva, O mutilado de Ruivães

Esta informação foi retirada da página "serradogeres.com"

Decidimos  que no dia 22 de Setembro domingo lá íamos até à ponte do diabo.
No dia anterior sábado choveu todo o dia, e no domingo parecia que também ia chover, pelas 6 horas da manhã de domingo chovia muito, mas mesmo assim lá fomos.
Saída de Ermesinde às 7 horas e o tempo encoberto, lá fomos até Braga para parar-mos na pastelaria Montalegrense, o que já se torna habitual.
A distância de carro a percorrer até ao inicio do percurso foi de cerca de 110km.


 Como se pode ver o tempo estava fabuloso

 
 
  Ainda deu para observar estes dois exemplares que habitam as redondezas




Aqui decidimos fazer um atalho, que valeu mesmo a pena.



Passamos por um
pequeno atalho que nos levou diretamente à ponte.







De volta ao carro.





O trilho tem cerca de 12 km mas o grau de dificuldade é fácil
Demora cerca de 4 horas.
Na volta paramos novamente na Montalegrense em Braga para comer a famosa regueifa com manteiga.

domingo, maio 06, 2018

Alfena caminhada 1º de Maio

Aproveitei o feriado e o tempo bom para uma caminhada
pela serra de Alfena e levei comigo o meu fiel amigo Athos.

Aproveitar para fazer uma pausa e comer qualquer coisa
Quando por aqui passo este sobreiro parece que me espera
Com este tempo a vista daqui é enorme consegue-se ver o mar
e as chaminés da Petrogal em leça




De volta a casa três horas de caminhada cerca de 11km percorridos
caminhada de grau de dificuldade fácil.

domingo, abril 22, 2018

Dezembro de 2014

Sanabria desde a lagoa dos peixes até ao refugio da barragem





Percurso Bastante longo