quinta-feira, julho 21, 2011

Algum Material para Espeleologia







Ainda assim é necessário mais algum material, mas este é o mais essencial.

Material para a pratica de espeleologia








Para a pratica de espeleologia é necessário material adequado feito exclusivamente para esta pratica.
Nunca usar material que não seja recomendado para este efeito.
E nunca te aventures se não dominares todas as técnicas de espeleologia.

Espeleologia

Hoje decidi falar um pouco de espeleologia, não muito conhecido pela maior parte das pessoas.


Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca") é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.

A geologia, geografia, hidrologia, biologia (bioespeleologia), climatologia, arqueologia e Química são algumas das ciências que contribuem para o conhecimento espeleológico. Os estudos espeleológicos apoiam-se frequentemente em levantamentos topográficos. A simples exploração ou visita das cavernas está por vezes associada à espeleologia, embora não se deva confundir com esta ciência.

Aqui ficam algumas fotos sobre esta ciência.


Locais para visitar só possível
a quem pratica muito e consegue
ter controlo sobre todas as técnicas
desta pratica.
Espeleologia deve ser praticada
sempre em grupo nunca te
aventures sozinho.
Deves sempre procurar uma associação
para te juntares e fazer a tua
aprendizagem existem muitas pelo país
no norte deixo aqui uma boa associação
para esta e outras praticas de montanhismo
Alto Relevo Clube de Montanhismo.

sexta-feira, julho 08, 2011

Percursos em Valongo Serra de Santa Justa

Percursos

Estão sinalizados na Serra de Santa Justa três percursos pedestres.

A marcação é assegurada por prumos de madeira com uma banda colorida da cor do percurso: verde, amarelo e vermelho, numa lógica de dificuldade crescente.

Os prumos com duas bandas vermelhas sinalizam locais de perigo. De facto, as Serras possuem fojos e respiros por vezes camuflados pela vegetação, pelo que é importantíssimo seguir sempre pelos trilhos e não se aventurar em "corta-mato".

Percurso verde

Percurso circular com início e fim no Lugar da Azenha, no local onde começa o estradão de Couce. É o percurso considerado mais fácil, por ser relativamente plano na generalidade da sua extensão, que totaliza 4800 metros.

Este trilho estende-se ao longo da margem direita do rio Ferreira, podendo-se observar vários moinhos (incluindo os Moinhos do Cuco, em funcionamento até final de 2005) e a aldeia de Couce.


Prumo do percurso verde com carvalho de fundo


Caminhada pelo percurso verde

Relativamente ao interesse geológico "este percurso está implantado em terrenos com litologias pertencentes ao Precâmbrico e/ou Câmbrico e ao Ordovícico. No início do percurso, próximo dos Moinhos do Cuco, observam-se siltitos que vão alternando com xistos e quartzitos (de idade ordovícica). Seguindo na direcção de Couce, as bancadas de siltitos vão desaparecendo, dando lugar a bancadas quartzíticas que se tornam dominantes. A definição da estratificação nestas bancadas é perfeita, sendo visíveis estratos dobrados e com orientações diversas. São ainda visíveis estratos de conglomerados de granulometria variável que marcam a base do Ordovícico. Após estas bancadas surgem os terrenos do Complexo Xisto-grauváquico (Précâmbrico e/ou Câmbrico) nos quais são visíveis alternâncias de xistos, vaques e conglomerados." Texto: Centro de Geologia da UP


O percurso verde está parcialmente integrado no Corredor Ecológico.






Percurso amarelo

Percurso circular com início e fim no Lugar da Azenha, um pouco antes de começar o estradão de Couce, à esquerda.

É considerado de dificuldade intermédia devido ao declive de algumas subidas/descidas. Tem uma extensão aproximada de 2000 metros, podendo ser concluído em pouco mais de 30 minutos, sem paragens.

Pode-se observar as Fragas do Castelo e o rio Ferreira na zona da Queiva.
Prumo do percurso amarelo com paisagem de fundo

Do ponto de vista geológico "este percurso está implantado exclusivamente em terrenos de idade ordovícica. No início do trajecto podem ser observados xistos ardosíferos (vulgarmente conhecidos por ardósia), que se caracterizam pela sua cor negra e pela sua granulometria muito fina e homogénea. Na parte mais alta do trajecto surgem bancadas de material mais gresoso,

acabando por originar bancadas de material mais quartzítico intercaladas por níveis xistentos muito finos. É nestas alternâncias, dominantemente quartzíticas, que se encontram os trabalhos mineiros abandonados." Texto do Centro de Geologia da UP


Percurso vermelho

Percurso linear, com uma terminação no Lugar da Azenha, onde começa o estradão de Couce, e a outra no Centro de Interpretação Ambiental. Faça o download do desdobrável aqui.

É considerado o mais difícil especialmente pela subida/descida junto à Azenha, muito íngreme. Tem uma extensão de cerca de 3200 metros, considerando-se razoável percorrê-lo em 2h30.

Passa por várias fragas, propiciando uma vista muito bonita sobre o vale do rio Ferreira. No término junto ao CIA pode ser observado do exterior o Fojo das Pombas (visita sob marcação prévia no Posto de Turismo).
Caminhada pelo percurso vermelho



Percurso vermelho: vista sobre o vale do rio Ferreira

Do ponto de vista geológico "este percurso está implantado em terrenos com litologias pertencentes ao Précâmbrico e/ou Câmbrico e ao Ordovícico. Este percurso apresenta, na sua parte inicial, litologias como xistos e siltitos de idade ordovícica. À medida que o percurso

se vai deslocando para Oeste, aqueles materiais vão dando origem a litologias mais grosseiras, culminando com bancadas métricas de quartzito onde é possível observar pistas de locomoção de trilobites (Cruziana). Estas bancadas quartzíticas, devido à sua maior resistência à erosão, materializam os grandes alinhamentos que formam as Serras desta região." Texto do Centro de Geologia da UP






Corredor Ecológico



Experimente também o Corredor Ecológico, que liga o Parque da Juventude (junto à rotunda de acesso à A4) à Aldeia de Couce, seguindo depois para Pias. Vá descobrir este novo percurso!

Marchas de montanha

Pedestrianismo



O pedestrianismo é uma actividade desportiva, não competitiva, praticada essencialmente em ambientes naturais, obtendo os seus praticantes os benefícios inerentes à prática de actividades de ar livre, funcionando ainda como uma forma de escapar ao stress e sedentarismo do dia a dia vivido nas cidades, permitindo ao mesmo tempo um maior conhecimento de nós próprios.

Pelo facto de ser praticado na natureza, o pedestrianismo proporciona uma interacção que incentiva a observação desse meio, levando a um maior conhecimento dos valores naturais (faunísticos, florísticos, geológicos, etc.), o que deve contribuir para promover o seu respeito, através da sensibilização e educação ambiental dos pedestrianistas. Embora os interesses económicos

nos façam viver num mundo cada vez mais urbano e poluído, as preocupações ambientais têm também aumentado. No entanto muitas pessoas não sabem que na génese do termo Ecologia estão as palavras gregas oikos, que se traduz por "casa", e lógos, que significa "estudo". A Ecologia é, assim, o ramo da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente, com o qual interagem. A intervenção humana tem vindo a alterar, de forma crescente, a evolução normal dos ecossistemas, desestabilizando o seu frágil equilíbrio e provocando cada vez mais a sua destruição, eliminando em poucos anos aquilo que a evolução natural levou milhares ou mesmo milhões de anos a criar.

Escalada

Escalada livre vs artificial
Escalada em parede artificial

Na escalada livre, a corda e outros equipamentos só servem para se assegurar a segurança do escador. As saliências do terreno são os únicos apoios para progredir na ascensão, logo o escalador só usa os seus próprios meios (mãos e pés) para poder progredir na parede.

Na escalada artificial ou escalada tradicional o material serve não só para segurar o desportista mas também para o ajudar na progressão, utilizando os pontos de segurança para se içar ou passar situações difíceis. Esses pontos de segurança podem distar entre si desde pouco mais de 1 metro até distâncias superiores a 15 metros ("grau de exposição"), determinada por aquele que abriu a via, e que não deve ser alterada sem o consentimento do mesmo,por questões de ética.

Muros de escalada



O termo geralmente empregue para designar este tipo de muro de treino é o (EAE) - Estrutura Artificial de Escalada - em francês Structure Artificielle d'Escalade (SAE). Este tipo de escalada, feitas de estruturas artificias em madeira ou betão, é empregue principalmente como local de treino, ou nas regiões planas e/ou cidades desprovidas de SNE, pelo que muitas vezes se encontram dentro de salas (indoor) e raramente no exterior.

Bloco



A escalada de bloco consiste em subir uma rocha ou um muro de treino em que se privilegia mais a força física de explosão em detrimento da resistência física. Regra geral, os problemas de bloco envolvem poucos passos. É comum o recurso a crashpads para minimização dos efeitos de uma possível queda do escalador.

Escalada desportiva



A escalada de falésia (desportiva) consiste em escalar vias em rocha - raramente, muro de treino - com uma altura considerável, onde é privilegiada a resistência física do atleta. Em geral, a escalada de falésia é feita com recurso a vários equipamentos de segurança.

Escalada móvel

Existem escaladas conhecidas como móveis, pela não existência de pontos fixos de segurança colocados na parede (grampos), pelo que é da competência do escalador criar os seus próprios pontos de segurança com recursos de materiais especiais camalot, nuts, etc.

Solo

Em qualquer um destes tipos de escalada acima mencionados (escalada livre ou artificial), regra geral, o escalador encontra-se preso por uma corda dinâmica. Há, no entanto quem prefira não usar qualquer tipo de segurança. É o que se chama "solo".

Riscos

Desporto de alto risco, o conhecimento das técnicas da escalada é obrigatório a todos que desejam praticá-lo, dando preferência para cursos homologados pelas associações ou federações de escalada.